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Publicado em: 17/03/2023 - 12h12 Atualizado em: 27/03/2023 - 15h55 Comarca: Campina Grande Tags: Réus, Magia negra, Sumé

Réus que mataram criança em ritual de magia negra no município de Sumé serão julgados em CG

Os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho) serão levados a Júri Popular, no dia 27 de abril, perante a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande. Eles são acusados de ter matado, em um ritual de magia negra, um garoto de cinco anos de idade. A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e já foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina Grande. O fato aconteceu em 2015, no município de Sumé, mas os julgamentos foram desaforados para evitar tentativas de agressão ou morte dos envolvidos.

Os três réus e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum da Comarca de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime. “Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os réus estão pronunciados no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada de Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus mataram o garoto de cinco anos. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual de magia negra, com a finalidade de obter o sangue da criança. De tal ritual participaram a mãe (Laudenice), o padrasto (Joaquim), o vizinho dos pais (Denivaldo) e Wellington, sendo esse o conhecedor do ritual a ser praticado.

Após obterem o sangue da vítima, os réus mutilaram o cadáver em várias partes, ocultando-o em seguida. Logo que perceberam a grande procura pela criança o corpo foi abandonado em um lugar visível, onde foi encontrado.

Por Fernando Patriota 

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